“(…) o livro é o maior factor de identidade cultural de um povo. “
“(…) se os portugueses não lerem livros, a capacidade de entenderem problemas, de se exprimirem e pensarem entra em déficit e reduz-nos à miséria.
Manuel S. Fonseca
O livro tem de ser um desígnio nacional.”
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Comentário deixado numa bica curta do Manuel S. Fonseca
“Sabe, em quase 4 décadas de existência só muito recentemente me dediquei à arte de ler.
Não sendo artista, estou apaixonado pela palavra escrita… encantado pela liberdade e benefícios terapêuticos de a criar. Criar!
Espantado pela crescente capacidade de associação e abragência intelectual que sinto; acompanhado por uma acrescida confiança… sei mais, sei que pouco sei, penso melhor!
Ler livros faz-me bem!
Sempre preferi o conforto lazeirento da 7a arte, mas esta (a da escrita, cuja classificação artística desconheco, mas que me recuso a “fazer um google” para descobrir. Esta minha rebeldia de cota, também contribui para a escrita dos parentisis mais longos na história de comentários em “posts”, daqueles “blogs” que valem a pena ler), tem uma magia que me afecta mais profundamente.
A imaginação é bem mais requisitada, estimulada, espicaçada… seduzida.
Seduzida por ela, a palavra: tão universal no significado que acordámos dar-lhe; tão minha nas limitações que impõe à expressão da minha subjectividade sensorial.
Uma frágil ponte entre o império dos sentidos e instintos, e a ambição (necessidade?) de ser compreendido.
Ler livros fortalece e enriquece a nossa capacidade de expressão.
Esta capacidade é uma liberdade, exerçamo-la de forma competente.
Ler livros faz-nos bem!”